terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Faroeste Caboclo vai virar filme!



Um dos clássicos da LEGIÃO URBANA está em produção, com previsão para entrar na telona ainda esse ano. João de Santo Cristo, Maria Lúcia e Jeremias serão interpretados por Fabrício Boliveira, Ísis Valverde e Felipe Abib, respectivamente.

Se você é muito fã de Faroeste Caboclo, poderá inclusive participar do filme. Até o dia 27 deste mês, você deve criar e publicar um vídeo, de até 30 segundos, "convencendo Maria Lúcia a não abandonar a festa". Os seis melhores vídeos irão à votação popular pelo site www.faroestecaboclo.com.br/casting e o vencedor viajará para Brasília, com tudo pago, para integrar o elenco em um dia de filmagem.

E pra quem não conhece a música (quase impossível, mas existe!), fique com um clipe animado da música pra refrescar a memória:

Gary Moore: músico morreu sufocado pelo próprio vômito



Fonte: whiplash

O ás da guitarra GARY MOORE morreu enquanto estava de férias ontem – sufocado pelo seu próprio vômito depois de ter tomado champanhe e brandy.

O ex-astro do THIN LIZZY, de 58 anos foi descoberto pouco antes das quatro da manhã por sua namorada, inconsciente em seu quarto de hotel na Espanha.

Os médicos o encontraram sem vida, deitado de costas, vestindo apenas sua roupa de baixo. Uma fonte da ambulância disse: “Acreditamos que o falecido tinha bebido muito. Sua namorada estava muito transtornada, chorando muito.”

Moore, considerado como um dos melhores guitarristas de sua geração, era mais conhecido por seu tempo com o Thin Lizzy. Ele tocou em seus sucessos, ‘Waiting For an Alibi’ e ‘Do Anything You Want to’.

Ele também se juntou ao frontman do Thin Lizzy e seu compatriota irlandês Phil Lynott para os sucessos de sua carreira solo ‘Parisienne Walkways’ e ‘Out In The Fields’. Nos últimos anos o guitarrista nascido em Belfast tinha moldado uma nova carreira com músico de blues, lançando discos aclamados pela crítica e tocando com lendas como BB King e Bob Dylan.

Bob Geldof descreveu Moore como uma das lendas musicais da Irlanda. Ele disse: “Um dos maiores blueseiros de todos os tempos. Van Morrison, Rory Gallagher e Gary Moore – a trindade gloriosa dos blueseiros irlandeses.”

Os ex-companheiros de banda de Moore, chocados, também renderam tributos. Eric Bell, outro ex-guitarrista do Thin Lizzy, disse: “Eu não consigo acreditar nisso. Ele era tão robusto, ele não era do tipo vítima do rock, ele era um cara saudável. Ele era um músico soberbo e dedicado.”

O baterista da banda, Brian Downey acrescentou: “Eu estou em complete choque. Eu conheço Gary desde 1967 e ele tem sido um amigo fabuloso desde então. Ele estará sempre em meus pensamentos e orações.”

O empresariamento do Thin Lizzy disse: “Nossos pensamentos vão para a família de Gary nesse momento. Nossas memórias de Gary e sua contribuição para o Thin Lizzy e para com a música em geral vão viver para sempre.”

Moore morreu horas após ter dado entrada no Kempinski Hotel em Estepona com sua namorada, que está na casa dos 30 anos, para um período de seis dias.

A fonte do hotel disse: “eles iam comer no restaurante, mas ele estava fechado, então eles comeram um sanduíche no bar com uma garrafa de champanhe. Eles saíram para um passeio a pé e voltaram para o bar onde Gary tomou brandy. Ele parecia bem quando saiu por volta das 11 da noite.”

Moore fez parte do Thin Lizzy no fim dos anos 70, quando a banda era famosa por farras regadas a bebida e drogas.

Em 1986, Lynott, a quem Moore conhecia desde que eram adolescentes, morreu de pneumonia, causada por seu vicio em heroína. Ele tinha 36 anos.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Morre um grande nome da Guitarra.



O [site] HOT PRESS foi informado da morte de GARY MOORE. O lendário guitarrista nascido em Belfast morreu aos 58 anos de idade, durante o sono na noite passada, enquanto estava de férias na Espanha. Não foi divulgada a causa de sua morte.

Um dos maiores guitarristas de sua geração, Gary Moore começou sua carreira profissional na adolescência. Ele tinha apenas dezesseis anos quando se mudou de Belfast para Dublin, em 1969, para juntar-se ao SKID ROW – originalmente uma banda de quatro membros que tinha Brush Shiels no baixo, Nollaig Bridgeman na bateria e Philip Lynott como vocalista, assim como Gary na guitarra solo.

Logo depois, Phillip Lynott foi posto de lado, com Brush e Gary dividindo os vocais, fazendo do Skid Row um power trio do tipo que estava na moda na época, seguindo o sucesso do Rory Gallagher’s Taste e Jimi Hendrix Experience. O Skid Row assinou contrato com a CBS Records e lançou dois discos, Skid em 1970 e 34 Hours em 1971.

Adepto do blues, hard rock e jazz, Moore era também um guitarrista melódico soberbo e apareceu em muitos outros discos irlandeses como participação especial, incluindo gravações do Dr. Strangely Strange, entre outros. Ele foi chamado para se juntar ao THIN LIZZY por Phillip Lynott e substituir Eric Bell, antes da formação definitiva de quatro membros da banda, com Scott Gorham e Brian Robertson nas guitarras solo. Entretanto, no disco Nightlife (1974), ele tocou o solo extraordinário de ‘Still In Love With You’, que se tornou uma das faixas mais memoráveis do Thin Lizzy e uma eterna favorita ao vivo. Gary retornou brevemente ao grupo, quando Brian Robertson foi descartado para uma turnê pelos EUA, em 1977. Moore também apareceu no disco Black Rose, lançado em 1979.

“Ele era um músico genial”, disse o editor da Hot Press, Niall Strokes. “Mesmo quando adolescente, ele tinha algo especial nele e ao longo de sua carreira ele trabalhou muito duro para melhorar sua técnica. Sua contribuição para o rock irlandês foi imensa, tanto em seu trabalho solo, seus dias com o Skid Row, os grandes discos que ele gravou com Phillip Lynott e com o Thin Lizzy, e em várias outras participações. Meu coração vai a todos seus amigos próximos e família. É uma enorme perda.”

Seu relacionamento com o vocalista e compositor do Thin Lizzy, Philip Lynott, era altamente competitivo, e havia desentendimentos frequentes entre eles, mas eles permaneceram como parceiros musicais e juntaram forças para o single de sucesso ‘Parisienne Walkways’ (1979), no qual Philip cantou. O single posterior, ‘Out in The Fields’ (1985), chegou à quinta posição das paradas inglesas.

Enquanto ele permaneceu como parte do grupo de Jon Hiseman, o Colosseum II, pela maior parte de sua carreira, Gary Moore teve sua própria banda, alternando entre o hard rock, metal e fusion, além da influência do jazz e blues. O primeiro disco da banda de Gary Moore foi lançado em 1973. Nos últimos anos, ele tinha retornado às suas raízes, primeiro com o lançamento de Still Got The Blues, em 1991, e depois com Back to The Blues, em 2001. Ao todo, ele lançou 20 discos de estúdio, assim como seis compilações ao vivo, incluindo o DVD Live At Montreaux.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

White Stripes - O fim da dupla, algo bom para a música?

A matéria abaixo, originalmente publicada no site whiplash.net é uma opinião do autor, e que por acaso me identifiquei muito. Apesar de eu achar que Jack White toca muito bem (fora do White Stripes, procure o filme A Todo Volume e saiba o que estou dizendo) será que o fim da banda despertará os olhos desses pseudo-intelectuais que acham que entendem de música?
Você, pseudo-intelectual, quer uma dica?
Antes de dizer que entende de música, estude música e depois dê sua opinião sem preconceitos ou protegendo sua banda favorita.




Fonte: Whiplash
Ontem, a dupla de rock (?) americana WHITE STRIPES anunciou os términos dos trabalhos após 14 anos de carreira. Desde a década passada, a banda formada pelos ‘não-sei-o-quê’ Jack White (guitarra) e Meg White (bateria), era tida como uma licença poética do rock. Com um som sujo, quase atonal e músicas que pareciam ora compostas só por refrões, ora feita sob a luz do pop, o White Stripes encerra suas atividades fazendo história: foi uma das bandas responsáveis por ‘nivelar por baixo’ aquilo que todo mundo chama de bom. De muito bom.

Tenho certeza de que o argumento chuleta, sempre utilizado por aqueles fãs fervorosos que defendem suas bandas, onde ‘tudo é questão de gosto’, será utilizado como escudo de uma das duplas mais desinteressantes que surgiram na música nos últimos 20 anos. Entretanto, eles foram capazes de despertar na mídia (especialmente americana) um dos maiores frenesis na música pop desde o surgimento do grunge.

Só mesmo a imprensa “musical” para se interessar por algo que, se não fossem os pretextos de guitarra e bateria, chamaria de música. White Stripes era uma banda cujo conceito visual despertava interesse e curiosidade em quem os assistia. Além da dúvida BBB, que tomava conta dos mais ocupados jornalistas de plantão: “Afinal de contas, o que seriam eles: irmãos? Marido e mulher? Ou será que eles são músicos?” (leia abaixo o que na verdade são).

White Stripes: o fim do mistério dos irmãos Jack e Meg

Sem contar o uso indiscriminado das cores vermelho, preto e branco. Oh meu Deus! Como esta dupla é genial! Afinal de contas até homenagem à vanguarda artística holandesa neoplasticista eles já fizeram…

Pois é. De lá pra cá (idos de 1997/1998), muito do que surgiu no mainstream, com alguma híbrido entre exótico/autêntico, tomou cara e forma (para alguns) de genialidade, fantástico, bacana. Curioso que facilmente eram rotulados de ‘novo punk’ ou qualquer nome ‘customizado’ para explicar o inexplicável. Aliás, parte da falta de entendimento ou explicação para alguma expressão artística, faz com que os meios de comunicação taxem como ‘fora do comum’ o que é extraordinariamente tosco.

Sim, a arte não precisa se explicar e este tipo de argumento (que é verdadeiro) faz a cabeça de tantas pessoas que, mesmo uma dupla que jamais teve um sentido melódico apurado, nunca ligou para a mixagem dos seus discos e fazia apresentações tidas como fantásticas, utilizando-se de desafinações, microfonias ou grunhidos como ingredientes, e ganhando fãs ao redor do mundo por seu jeito diferente de fazer canções. Engraçado que Yoko Ono, que já fazia reverências pop culturais a long time ago, nunca foi cultuada… Viúvos(as) dos Beatles? Tenho lá minhas dúvidas.

A música do White Stripes sempre foi um background de luxo (?) para os mistérios que a banda propunha e só para fugir definitivamente do que pode se revelar um preconceito bobo e desmedido do autor, procure saber quando as canções da banda receberam atenção da crítica, do público ou mesmo de músicos que são referências. O fascínio exercido pelos White era a simbiose do que cantavam + a transgressão de se ver uma mulher com um kit de bateria infantil e um guitarrista que, de tão ruim, era “fantástico” no olhar de quem procurava por novidades e por novos deuses.

E foi por isso, volto a dizer, que surgiram dezenas de bandecas chatas e sem qualquer tipo de DNA musical, chamando atenção principalmente dos meios de comunicação e depois sendo reverberadas entre os consumidores de música. Creiam: quem domina a comunicação de massa no meio musical busca por freak shows, em qualquer instância. O que poderia explicar o sucesso de Tiririca (“Florentina”), Falcão (“Dinheiro não é tudo mas é 100%),Justin Bibier (“Baby”) ou Aqua (“Barbie Girl”)?

A gente vai sobrevivendo porque sabe que o pior está sempre por vir, mas não deixo de comemorar o fato de que estamos livres do White Stripes no RiR 4… Ou você acha que uma ‘banda’ com um perfil alternativo-queridinho dos pseudo-nerds-intelectuais não foi convidada?

Querem uma boa prova da musicalidade e técnica do músico Jacó Branco? No ano passado, Paul McCartney foi um dos artistas ingleses mais homenageados em território americano. Uma destas festas aconteceram no quintal da ex-esperança do mundo, sr. Barack Obama, lá na Casa Branca. Entre os músicos convidados para homenagear o velho Macca estavam Dave Grohl, Elvis Costello, Jonas Brothers, Jack White, entre outros. Ao final do texto, vejam o ‘estrago’ que a parte homem do White Stripes fez com Mother Nature Sun (The Beatles – White Album).

Intolerâncias à parte – você tem todo direito de gostar de qualquer coisa que se pareça com música e não seja música necessariamente –, faço votos que bandas EXCELENTES possam surgir e ser referência para novas gerações, e que outras venham morrer porque não farão qualquer tipo de falta à história da música mundial. O dia que você vir seu vizinho barrigudo, saindo de casa para pegar o jornal ou levar seu ‘Totó’ para passear, assobiando uma música do White Stripes, eu mudo de ideia.

No vídeo abaixo você aprende a conjugar o verbo “trastejar”.


E voltando a minha opinião sobre Jack White no início do texto, mesmo trastejando ele entende o espírito da guitarra!