domingo, 27 de março de 2011

Você sabe o que é Palíndromo e tautologia?

Você sabe o que é Palíndromo?
Um palíndromo é uma palavra ou um número que se lê da mesma maneira nos dois sentidos, normalmente, da esquerda para a direita e ao contrário.

Exemplos: OVO, OSSO, RADAR. O mesmo se aplica às frases, embora a coincidência seja tanto mais difícil de conseguir quanto maior a frase; é o caso do conhecido:

SOCORRAM-ME, SUBI NO ONIBUS EM MARROCOS.

Diante do interesse pelo assunto (confesse, já leu a frase ao contrário), tomei a liberdade de seleccionar alguns dos melhores palíndromos da língua de Camões...

ANOTARAM A DATA DA MARATONA

ASSIM A AIA IA A MISSA

A DIVA EM ARGEL ALEGRA-ME A VIDA

A DROGA DA GORDA

A MALA NADA NA LAMA

A TORRE DA DERROTA

LUZA ROCELINA, A NAMORADA DO MANUEL, LEU NA MODA DA ROMANA: ANIL É COR AZUL

O CÉU SUECO

O GALO AMA O LAGO

O LOBO AMA O BOLO

O ROMANO ACATA AMORES A DAMAS AMADAS E ROMA ATACA O NAMORO

RIR, O BREVE VERBO RIR

A CARA RAJADA DA JARARACA

SAIRAM O TIO E OITO MARIAS

ZÉ DE LIMA RUA LAURA MIL E DEZ


E sabe o que é tautologia?

É o termo usado para definir um dos vícios, e erros, mais comuns de linguagem. Consiste na repetição de uma ideia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido.
O exemplo clássico é o famoso 'subir para cima' ou o 'descer para baixo'. Mas há outros, como pode ver na lista a seguir:

- elo de ligação
- acabamento final
- certeza absoluta
- quantia exacta
- nos dias 8, 9 e 10, inclusive
- juntamente com
- expressamente proibido
- em duas metades iguais
- sintomas indicativos
- há anos atrás
- vereador da cidade
- outra alternativa
- detalhes minuciosos
- a razão é porque
- anexo junto à carta
- de sua livreescolha
- superávit positivo
- todosforam unânimes
- conviver junto
- facto real
- encarar de frente
- multidão de pessoas
- amanhecer o dia
- criação nova
- retornar de novo
- empréstimo temporário
- surpresa inesperada
- escolha opcional
- planear antecipadamente
- abertura inaugural
- continua a permanecer
- a últimaversão definitiva
- possivelmente poderá ocorrer
- comparecer em pessoa
- gritar bem alto
- propriedade característica
- demasiadamente excessivo
- a seu critério pessoal
- exceder em muito .

Note que todas essas repetições são dispensáveis.
Por exemplo, 'surpresa inesperada'. Existe alguma surpresa esperada? É óbvio que não.
Devemos evitar o uso das repetições desnecessárias. Fique atento às expressões que utiliza no seu dia-a-dia.


E, assim, se fala em bom português

Prof.. Pasquale Neto

No popular se diz: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro'
Correto: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro'



Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão.'
o correto é: ' Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.'

'Cor de burro quando foge.'
O correto é: Corro de burro quando foge!


'Quem tem boca vai a Roma.'
O correto é: 'Quem tem boca vaia Roma.' (isso mesmo, do verbo vaiar).


'Cuspido e escarrado' - quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa.

O correto é: 'Esculpido em Carrara.' (Carrara é um tipo de mármore)

Mais um famoso... 'Quem não tem cão, caça com gato.'

O correto é: 'Quem não tem cão, caça como gato... ou seja, sozinho!'

terça-feira, 22 de março de 2011

Picaretagem pouca é bobagem!



Regis Tadeu, editor das revistas Cover Guitarra, Cover Baixo, Batera, Teclado & Piano e Studio, publicou um novo artigo em sua coluna do Yahoo!. Confira alguns trechos da matéria.

Não se falou em outra coisa na semana passada: a aprovação por parte do Ministério da Cultura de um pedido de captação de recursos feito por Maria Bethânia para fazer 365 vídeos declamando poesias em um site a ser criado especificamente para isto. Nada disto seria motivo de alarde se não fosse a exorbitante cifra liberada: inacreditáveis R$ 1,3 milhão!!!

Primeiro, é preciso que você entenda que esta dinheirama toda não será doada pelo governo, e sim que a cantora recebeu autorização para ir atrás de empresas interessadas em financiar este projeto e deduzir a grana aplicada de seu próprio Imposto de Renda.

Sim, eu sei o que você está pensando… Eu pensei a mesma coisa, principalmente por saber que é possível hoje em dia, usando profissionais competentes e equipamentos relativamente baratos, fazer um videoclipe bacana R$ 6 mil e até mesmo gravar um disco inteiro com R$ 15 mil, mas sei que, embora com falhas e distorções gritantes, a Lei Rouanet ainda é nos dias de hoje a principal ferramenta para incentivar a cultura nacional, que possibilitou a viabilização de projetos bacanas que talvez jamais saíssem do papel. Mas a maior falha nesta história toda da Bethânia é a falta de bom senso.

É claro que não vou questionar aqui a relevância de um projeto deste tipo junto ao público, pois seria leviano de minha parte tentar adivinhar a receptividade que ele teria. Tenho certeza de que Bethânia é muito exigente e não iria fazer um troço qualquer “nas coxas”, o que explica a inclusão de um diretor de cinema talentoso na parada, que é o Andrucha Waddington, mas a questão é outra. O projeto de Bethânia em si é um absurdo por si só. Criar um blog só para abrigar 365 vídeos é um acinte total. Pergunte a quem tem um blog caprichado e veja se ele gastou 1% do valor aprovado.

Você que me acompanha nos vídeos do “Na Galeria do Regis” e “Na Mira do Regis” aqui no Yahoo! tem que saber que dá trabalho colocar estes materiais audiovisuais no ar para que você possa assisti-los confortavelmente no computador. Por isto e por experiência própria, sei que estes absurdos 365 vídeos serão gravados em uma etapa só, algo que deve demorar no máximo um mês de trabalho, já que não haverá nenhuma superprodução envolvida.

(...)

E não é só a Bethânia que pode ser incluída neste rol de críticas. O sr. Arnaldo Jabor, que se arvora de ser uma espécie de “defensor da moralidade ética deste País”, deixou o seu papel momentaneamente de lado quando pediu – e conseguiu – R$ 12 milhões para fazer aquela bomba pretensiosa de filme que ele batizou como “A Suprema Felicidade”. Fernando Deluqui, guitarrista do redivivo RPM, pediu mais de R$ 207 mil para fazer um disco e um DVD, Erasmo Carlos e Nando Reis requisitaram mais de R$1 milhão cada um para fazer suas respectivas turnês, Maria Rita pediu mais de R$ 2 milhões para fazer o mesmo, Gilberto Gil captou 800 mil para fazer sua turnê logo depois de deixou de ser ministro da própria pasta da Cultura, Gal Costa conseguiu a aprovação para captar R$ 2,2 milhões para seu projeto Tom de Gal, com interpretações para canções de Tom Jobim em oito shows que depois serão editados para o lançamento de um DVD… Até picaretagens musicais como o Tchakabum requisitou, acredite, mais R$ 1,5 milhão para um tal “Projeto Tchakabum é Pura Energia”!!! Pô, onde é que isto vai parar?

Leia a matéria na íntegra nesse link

quinta-feira, 10 de março de 2011

Players VH1

Essa é muito bacana. Entrei hoje no site da VH1 para participar de uma promoção e vi uma chamada do tipo: "I Want This Player \m/". Entre pra ver o que era, e olha só o que achei!!! Vou colocar alguns exemplos de players em músicas próprias ou interpretadas pela minha banda:

Anjos e Heróis - Tema Angus Young


Yodo - Tema Moonwalking


Breath / On The Run / Time - Tema Pink Floyd


Ace Of Spades - Tema Mosh


Para ver esses e mais temas acesse o site da VH1 Brasil aqui

terça-feira, 1 de março de 2011

Um dos pedais mais legais de guitarra ganha documentário!

Eddie Van Halen, Jerry Cantrell, Slash, Buddy Guy, Kirk Hammett e Zakk Wylde estão entre os músicos que participam do "Cry Baby: The Pedal That Rocks The World ", um documentário definitivo que conta a história do pedal de efeito mais vendido de todos os tempos, desde a sua invenção em 1966 e a sua evolução até os dias atuais. O efeito foi um ingrediente essencial na criação de clássicos como "Voodoo Child (Slight Return)" de JIMI HENDRIX; "Enter Sandman" do METALLICA e "Sweet Child O' Mine" do GUNS'N'ROSES.

O filme da Guard House Pictures mostra como o engenheiro Brad Plunkett descobriu e desenvolveu o som legendário do “wah-wah” e como os artistas o usaram para se expressar durante toda a sua evolução. Ícones da guitarra como Buddy Guy, Eddie Van Halen, Kirk Hammett, Slash e Zakk Wylde falam sobre como o “wah-wah” se transformou como em uma assinatura dos seus sons, enquanto journalistas de rock como Ben Fong-Torres da Rolling Stone e Art Thompson da Guitar Player exploram o significado cultural do pedal.

Veja como um simples efeito se tornou uma das mais importantes ferramentas de expressão para guitarristas do mundo todo. As duas primeiras (de um total de quatro) partes do filme podem ser vistas abaixo.









Realmente um prato cheio para todos os guitarrista pós-Hendrix!